Sou um entusiasta do PSP, desde que adquiri o meu amado gadget me surpreendo a cada novo jogo que me disponho a jogar. O primeiro game que tive contato com o compacto console foi God Of War Chains of Olympus, que confesso me fez virar fan da serie em que Kratos é o protagonista.
Depois de ter tido essa experiencia fiquei totalmente viciado nos jogos do compacto principalmente pela mobilidade e qualidade que ele oferece, o PSP sempre está comigo e posso continuar meu jogo em qualquer lugar, ônibus, filas e chá de cadeiras que tomamos em vários lugares da nossa rotina.
Durante muito tempo ouvi e li muito sobre um jogo de RPG chamado Final Fantasy I e não entendia o porque esse game fascinava tanto as pessoas, também nunca tinha dado chace para ele até que a semana passada resolvi encarar o desafio.
Logo que comecei a jogar o primeiro obstaculo foi se adaptar ao novo estilo de jogabilidade que para mim era totalmente novo o estilo de RPG, a muito tempo tive contato com esse estilo em um outro famoso game para Game Boy o Pokemon Yellow, mas não joguei muito a ponto de nem chegar a 20% do jogo e logo abandonei.
Porém o FF me trouxe um sentimento de saudosismo do estilo de jogos que vivi na minha infância, onde o desafio era muito maior do que os atuais pelo fato do FF ser um remake do original lançado em 1987 a historia não mudou somente foram atualizados os gráficos e os cut cenes que confesso são excelentes.
A muito tempo eu não ficava horas tentando passar algum ponto de um jogo e mais a muito tempo eu não tinha aquela sensação do meu personagem morrer e eu ter que começar a jogar do inicio, talvez seja esse o principal ponto que me fez virar um fan de carteirinha desse game. Lógico que o game no PSP permite que você salve seu progresso porém até essa sacada eu demorei para entender. Enfim para quem conhece ou já jogou vale relembrar com a versão remake do PSP já para quem não conhece fica minha dica para muitas e muitas horas de desafios e diversão de uma forma que a gente só se deparava com games dos anos 80 e 90.
Abaixo vou colocar o review do game que se encontra no melhor site sobre a série FF que eu encontrei vocês podem acessar clicando no link no fim do post:
Lançamento original | Plataformas |
18 dezembro de 1987 | Famicom (1987) |
MSX2 (1989) | |
Gênero | WonderSwan Color (2000) |
Role-playing game | Playstation (2002) |
Game Boy Advance (2004) | |
Série | Mobile phone (2004) |
Principal | PlayStation Portable (2007) |
Wii Virtual Console (2009) | |
Modos de jogo | Playstation Network (2009) |
Single-player | iOS (2010) |
Final Fantasy foi lançado originalmente
para Famicom (conhecido como NES ou Nintendo-8 bits no ocidente) pela
Square Co., Ltd. O primeiro jogo da série teve um time de
desenvolvimento pequeno - o que era normal para a época - mas que se
revelariam talentosos. Hironobu Sakaguchi foi o cabeça do projeto, que
se inspirou em outros RPGs que fizeram sucesso na época, como Dragon
Quest. A idéia deu tão certo que o jogo se transformou na série que
perdura até os tempos atuais.
Apesar do nome Final Fantasy ser
atribuído ao fato de ter sido uma última cartada da Square, que estava à
beira da falência, o nome "Final" no começo não fora bem aceito pelos
desenvolvedores. Um dos nomes cogitados seria Fighting Fantasy, mas por
motivos de patente tiveram que optar por outra escolha. Mas o jogo
deixou claro que de "Final" não tinha nada. Final Fantasy fez sucesso
não só no Japão quanto nos Estados Unidos, que normalmente não se veem
acostumados com RPGs orientais.
Nas últimas duas décadas, o jogo recebeu vários remakes e ports pra diversos sistemas, incluindo os computadores MSX e celulares. Algumas vezes acompanhado de seu sucessor Final Fantasy II, a compilação dos dois fora lançado para o próprio Famicom, Game Boy Advance e Playstation Portable. Seu port mais recente foi lançado como aplicativo para os sistemas iOS da Apple (iPhone, iPod Touch, iPad).
História (contém spoilers)
O primeiro jogo da série apesar de ter
uma história simples para nós hoje, na época foi uma evolução nos
enredos de games, em uma época onde Mario Bros. era o sucesso do
momento. O jogo tem como foco principal o surgimento dos quatro Light
Warriors (Guerreiros da Luz) com o objetivo de restaurar os quatro
cristais que garantem a estabilidade do planeta, como fora profetizado
por Lukahn: "Quando escuridão velar o mundo, quatro Guerreiros da
Luz devem vir. Se eles não conseguirem reunir os pedaços da luz, a
escuridão irá consumir tudo. Os quatro Cristais nunca irão brilhar de
novo...".
Os quatro protagonistas não possuem
nenhuma personalidade podendo dar nomes livremente a eles. Chegando no
reino de Cornelia, o rei pede para que salvem sua filha - a princesa
Sarah - das mãos de Garland. No local do sequestro derrotam o espadachim
traidor, que é salvo e enviado há 2000 anos atrás pelos quatro demônios
que o corromperam. Ao chegar no passado, Garland manda os demônios ao
futuro para causar o caos, criando um loop no tempo sem fim, garantindo a
existência de Garland e as quatro bestas eternamente.
Tiamat é enviado há 400 anos antes do tempo atual da história, e quase extingue a civilização de Lufenia, se apoderando do Flying Fortress e do cristal do vento. Kraken chega 200 anos depois e afunda o templo de Onrac, possuindo o cristal da água. Lich e Kary (Marilith nos remakes) chegam anos mais tarde. Lich controla o cristal da terra, enquanto Kary toma o cristal do fogo para si. Assim o mundo entra em caos, os ventos morrem, os mares ficam enfurecidos, o solo apodrece, entre muitas outras catástrofes.
Para a cronologia completa leia este artigo.
Gameplay
Como o jogo conta com personagens genéricos, você tem a liberdade de escolher entre seis classes
para cada um dos quatro Light Warriors, havendo uma variação de 30
possibilidades para compor um time. Como era de costume na época, os
personagens eram representados mais pelas suas habilidades em batalha do
que por personalidades próprias. Cada classe possui uma característica
que o difere das outras, fazendo com que o jogador crie táticas na
escolha de seu time.
As seis classes são Fighter (nos remakes foi rebatizado como Warrior), Black Belt (posteriormente conhecido como Monk nos remakes), Thief, Black Mage, White Mage e Red Mage. Além disso, o jogo conta com uma quest
opcional para evoluir as classes, permitindo a utilização de
equipamentos e armas ainda mais poderosas. As seis classes evoluídas são
Knight, Master, Ninja, Black Wizard, White Wizard e Red Wizard. Foi o
primeiro sistema de jobs visto na série, ressurgindo em jogos futuros como em Final Fantasy III e em Final Fantasy V.
O sistema era composto por quatro modos de gameplay: mapa mundi, onde você viaja pelos continentes e oceanos do jogo; cidades ou dungeons,
onde você poderia conversar com pessoas e encontrar itens em baús;
batalha, cenário onde você combate com monstros e seus inimigos; e tela
de menu, onde você poderia acessar o estado de cada personagem e seus
itens por exemplo.
As batalhas em sua maioria são geradas
aleatoriamente pelo mapa mundi ou dentro de cavernas, exceto as batalhas
contra chefes. Ao contrário de Dragon Quest e Ultima que possuem
batalhas um contra um, os quatro protagonistas de Final Fantasy podem
confrontar até nove inimigos de uma vez. Outra diferença do jogo é a
posição que os combatentes se apresentam na tela de batalha, em vez de
visão em primeira pessoa com monstros frente a tela, em Final Fantasy
temos os protagonistas aparecendo do lado direito e os monstros do lado
esquerdo. Essa visão se tornou padrão pra muitos jogos de RPG a partir
daí.
Desenvolvimento
Seguindo os moldes de Dragon Quest,
Hironobu Sakaguchi deu sua súltima cartada para tirar a Square da lama,
que até então só produzia jogos com fracassos de venda. A equipe era
composta, além dele, por Yoshitaka Amano que se encarregou de criar o design dos personagens e monstros, Nobuo Uematsu compondo as músicas, Akitoshi Kawazu como co-designer, Nasir Gebeli como programador e Kenji Terada na produção dos cenários.
O jogo tornou-se a segunda franquia de
RPG mais aclamada pelos japoneses, ficando atrás somente de sua própria
inspiração: Dragon Quest da Enix. Com o sucesso de Dragon Quest em
território norte-americano, lá lançado como Dragon Warrior, a Square
decidiu seguir o embalo com o apoio de marketing da Nintendo. E assim
foi feito, em 1990 a série estreia oficialmente no ocidente.
Final Fantasy foi o jogo mais refeito da série, ganhando remakes e ports que aumentaram significativamente seus gráficos e adição de extras para os fãs mais ferverosos. O primeirto port
saiu para o MSX2 em 1989, sem muitas mudanças além de cores diferentes e
mudanças nas batalhas aleatórias. Mas esta versão possui algumas
limitações por ter sido lançado em disquete, havendo problemas com
carregamento e saves.
Mais de uma década após seu lançamento, o jogo ganha um remake para Wonderswan Color, com direito a gráficos mais bem trabalhados, revisão do script, cenas novas, músicas novas e até um logo seguindo o padrão que surgiu a partir de Final Fantasy IV. Este remake serviu de base para uma compilação lançada em 2003 para Playstation, junto com seu sucessor Final Fantasy II,
chamada Final Fantasy Origins. Os gráficos continuaram trabalhados, mas
agora em maior resolução. As músicas tiveram uma qualidade muito
superior usando a tecnologia de audio da Sony. Cenas em computação
gráfica e uma seção de bestiário com informações e artes de cada monstro foram as adições mais significativas desta versão.
No ano seguinte, outra compilação com os
dois primeiros games da série foi lançado para Game Boy Advance,
chamado aqui no ocidente de Final Fantasy I & II Dawn of Souls.
Apesar de esta versão não contar com as CGs avançadas da versão de
Playstation, um longo extra foi adicionado chamado Soul of Chaos.
Neste extra você poderia explorar quatro dungeons novas, cada uma
homenageando um jogo diferente da série (Final Fantasy III, IV, V e VI).
E a homenagem se dava no confronto com os chefes mais conhecidos de
cada jogo como Gilgamesh de Final Fantasy V e Ultros de Final Fantasy VI.
Completando 20 anos da série, a Square-Enix decide então refazer mais uma vez o jogo de origem, dessa vez
para o PSP. Final Fantasy 20th Anniversary Edition foi lançado em 2008
com gráficos em alta resolução e muito superiores a todas as outras
versões lançadas até então, e um novo logo foi criado. Além do jogo
contar com todos os extras das versões de Playstation One e Game Boy
Advance, mais uma dungeon nova foi adicionada - The Labyrinth of Time -
com uma dificuldade ainda maior e um novo super chefe de
codinome Chronodia.
Sua ultima versão deu as caras nos
aplicativos da Apple, bem parecida com a versão de PSP mas com algumas
funções próprias para os aparelhos como jogabilidade à toque na tela e
um Quick Save para você salvar o jogo em qualquer ponto que
esteja ao receber uma ligação ou verificar a home, retornando no ponto
salvo assim que voltar para o jogo.
Fonte: finalfantasy.com.br
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By.DeFeo
melhor jogo da historia, forever
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